Últimas Notícias

Imagem por:IMAGEM ILUSTRATIVA

Levantamento foi divulgado pelo Banco Central

As irregularidades relativas a cobranças indevidas, em duplicidade na fatura do cartão de crédito, compras não reconhecidas feitas com cartões clonados ou roubados, não reconhecimento de pagamento de fatura e não estorno na fatura ficaram entre as principais reclamações de clientes de bancos no primeiro trimestre de 2024, segundo ranking divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Banco Central (BC). No total, o BC recebeu 1.892 reclamações julgadas procedentes, quando houve sinal de descumprimento de lei ou norma pela instituição financeira, relativas a esses itens. O BRB, Itaú e Inter foram os que mais receberam queixas.

Na sequência, com 856, ficaram reclamações relacionadas ao não reconhecimento de débito automático autorizado pelo correntista, diferenças entre saques e depósitos realizados em caixa convencional, falha humana e resgate de investimentos sem autorizações dos clientes. Bradesco, Inter e Caixa Econômica Federal lideram o ranking de reclamações.

O BC também informou que, no primeiro trimestre do ano, foram registradas 762 reclamações relacionadas a atrasos na liberação de crédito, cobrança de parcela já quitada ou em duplicidade, demora para devolver o valor de parcela cobrada indevidamente e divergência no valor ou quantidade de parcelas. A Caixa Econômica Federal, o Santander e o Bradesco foram os que mais receberam queixas.

Já as reclamações por débito em conta não autorizado pelo cliente somaram 489 queixas. As irregularidades relativas à confiabilidade, segurança, a sigilo ou à legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito consignado resultaram em 477 reclamações. As reclamações sobre restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado somaram 471.

As principais reclamações relacionadas ao Pix foram relativas a dificuldades para solicitar ou realizar a devolução de valores, ao bloqueio indevido de valores ou da própria conta em situações diversas das previstas nas regras do Pix e aos casos de demora ou falha no envio do Pix. O BC recebeu 546 reclamações julgadas procedentes.

Entre os bancos, o Inter apareceu em primeiro lugar no ranking de reclamações das instituições financeiras. A instituição recebeu 741 reclamações julgadas procedentes. O Inter tem quase 31 milhões de clientes.

Na sequência vem o BTG Pactual/Banco PAN, com 530 reclamações julgadas procedentes. O banco possui uma carteira de quase 24 milhões de clientes. O PagBank-PagSeguro, com 31 milhões de clientes, vem em terceiro. O Bradesco aparece na quarta posição e o Santander, em quinto. As instituições possuem 106 milhões e 67 milhões de clientes respectivamente.

A Caixa econômica Federal e o Banco do Brasil aparecem em oitavo e 14º lugares no ranking, respectivamente.

O ranking é formado a partir das reclamações do público registradas nos canais de atendimento do Banco Central (BC): internet, correspondência, presencialmente ou por telefone (145).

Além dos bancos comerciais, múltiplos, cooperativos, de investimentos, também participam do ranking as sociedades de crédito, financiamento e investimento, instituições de pagamento e administradoras de consórcio.

Entre as administradoras de consórcio, a Reserva Administradora de Consórcio apareceu em primeiro lugar no ranking. Na sequência, vem a Cooperativa Mista Roma e, em terceiro lugar, a Simpala Lançadora e Administradora de Consórcios.

Em nota enviada à Agência Brasil, o Inter, que aparece na primeira posição no ranking de reclamações, diz reitera o compromisso de respeito aos clientes e destaca que trabalha para garantir a eles a melhor experiência. “A instituição registra atualmente 85 pontos no Net Promoter Score (NPS), o que a coloca entre os maiores NPS do setor bancário e na zona de excelência. O índice mede o nível de satisfação dos clientes com os produtos e serviços e monitora toda a sua jornada na plataforma do Inter”, diz a nota.

A Agência Brasil tenta contato com os outros bancos que lideram o ranking do BC.

Matéria alterada às 17h33 para incluir a manifestação do banco Inter.

Edição: Juliana Andrade

Compartilhe:

Imagem por:Geraldo Bubniak/AEN

Reforma tributária propõe 14 alimentos com alíquota reduzida em 60%

Quinze alimentos in natura ou pouco industrializados vão compor a cesta básica nacional e pagar imposto zero, com a reforma tributária. O projeto de lei complementar que regulamenta o tema, enviado na noite desta quarta-feira (24) ao Congresso, trouxe ainda 14 produtos com alíquota reduzida em 60%.

Na justificativa do projeto, o governo informou que se baseou nos alimentos in natura ou “minimamente processados” para definir a cesta básica nacional. O texto destacou que o governo seguiu as recomendações de alimentação saudável e nutricionalmente adequada do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde.

Embora tenha citado motivos de saúde, alguns alimentos com gordura saturada, como óleo de soja e manteiga, ou com substâncias que criam dependência, como o café, foram incluídos na cesta básica nacional. Nesse caso, a justificativa é a de que esses itens são essenciais na alimentação do brasileiro e já fazem parte da cesta básica tradicional.

Confira a lista dos alimentos da cesta básica nacional:

arroz;
feijão;
leites e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica;
manteiga;
margarina;
raízes e tubérculos;
cocos;
café;
óleo de soja;
farinha de mandioca;
farinha de milho, grumos e sêmolas de milho, grãos de milho esmagados ou em flocos;
farinha de trigo;
açúcar;
massas;
pães comuns (apenas com farinha de cereais, fermento biológico, água e sal).

O governo propôs uma lista estendida de alimentos com alíquotas zero. Eles não estão na cesta básica nacional, mas também não pagarão a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) nem o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). São eles:

ovos;
frutas;
produtos hortículas.

Outros 14 tipos de alimentos tiveram alíquota reduzida em 60% no projeto de lei:

carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foie gras), miudezas comestíveis de ovinos e caprinos;
peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns; bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos);
crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos;
leite fermentado (iogurte), bebidas e compostos lácteos;
queijos tipo muçarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino;
mel natural;
mate;
farinha, grumos e sêmolas de cerais, grãos esmagados ou em flocos de cereais (exceto milho);
tapioca;
óleos vegetais e óleo de canola;
massas alimentícias;
sal de mesa iodado;
sucos naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes;
polpas de frutas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes

O projeto também propôs alguns produtos de limpeza que pagarão alíquota reduzida em 60%. Segundo o governo, esses itens são bastante consumidos pela população de baixa renda:

sabões de toucador;
pastas de dentes;
escovas de dentes;
papel higiênico;
água sanitária;
sabões em barra.

Em todos os casos, o governo optou por listas reduzidas, com prioridade para alimentos sadios ou o consumo pela população mais pobre. No início de abril, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) encaminhou um pedido ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para ampliar o conceito de cesta básica e incluir alguns itens de luxo.

Os supermercados defendiam a isenção de impostos para itens como fígados gordos (foie gras), camarão, lagostas, ostras, queijos com mofo e cogumelos. Já itens como caviar, cerveja, vinho, champanhe e chocolate teriam redução de 60% na alíquota.

Ultraprocessados
Apesar da justificativa de preservar a saúde, em outro ponto do projeto de lei, o governo excluiu alimentos ultraprocessados do Imposto Seletivo, que incidirá sobre alimentos considerados prejudiciais à saúde. Apenas bebidas com adição de açúcar e conservantes sofrerão a incidência do imposto.

Em março, um manifesto assinado por médicos como Drauzio Varella e Daniel Becker, além de personalidades como as chefs Bela Gil e Rita Lobo, pedia a inclusão dos produtos ultraprocessados no Imposto Seletivo. Intitulado “Manifesto por uma reforma tributária saudável”, o texto teve apoio de organizações como a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Edição: Denise Griesinger

Compartilhe:

Imagem por: PMPR

A equipe fazia patrulhamento de rotina com cães quando fez a abordagem a esse caminhão. Com o apoio do cão farejador Logan, rapidamente foi detectada a presença de entorpecentes no compartimento de carga. Após uma inspeção, foram encontrados diversos fardos de uma substância análoga à maconha. A droga estava embaixo de colchões.

Após a apreensão de 2 toneladas de maconha em Iguaraçu, na região Noroeste, outra ação de grande impacto na luta contra o tráfico de drogas aconteceu nesta quinta-feira (25) em Santa Helena, na região Oeste. A Polícia Militar do Paraná, através dos policiais do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON), realizou a apreensão de 1.507 quilos de maconha prensada em um caminhão. A ação é parte da Operação Protetor, realizada na região de fronteira.

A equipe fazia patrulhamento de rotina com cães quando fez a abordagem a esse caminhão. Com o apoio do cão farejador Logan, rapidamente foi detectada a presença de entorpecentes no compartimento de carga. Após uma inspeção, foram encontrados diversos fardos de uma substância análoga à maconha. A droga estava embaixo de colchões.

Os dois homens que estavam no caminhão foram presos em flagrante. Além da droga, o veículo utilizado para o transporte também foi apreendido.

A outra grande ação da semana foi na terça-feira (25). Policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) apreenderam 2 toneladas de maconha em um caminhão que transportava arroz. Os militares realizavam abordagens de rotina na rodovia quando abordaram esse veículo e um cão de faro indicou a presença de ilícitos. O condutor, um homem de 30 anos de nacionalidade paraguaia, foi preso. Ele pegou a droga em Foz do Iguaçu e estava levando as substâncias para Araguari (MG).

Compartilhe:

Imagem por:Joédson Alves/Agência Brasil

Cobrança está prevista na reforma tributária

Atualmente isentas de impostos federais e pagando 17% de imposto estadual, as compras de produtos e de serviços em sites com sede no exterior de até US$ 50 pagarão o futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Criado pela reforma tributária e composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, tributo federal) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, imposto estadual e municipal), o IVA começará a ser cobrado em 2026 e será implementado gradualmente até 2033.

A regra está prevista no projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária. A proposta -enviada ao Congresso Nacional – estabelece que qualquer compra de produtos e de serviços por meio de plataformas digitais, inclusive sites estrangeiros, será tributada pelo IVA. Não haverá distinção de valores para a cobrança.

As novas regras do IVA não alteram o Imposto de Importação, tributo que não entrou na reforma tributária e que continua com isenção até US$ 50. Em tese, além do IVA, as mercadorias compradas no exterior poderão pagar uma tarifa de importação que pode ser alterada a qualquer momento pelo governo por decreto.

Valores
Desde agosto do ano passado, quando entrou em vigor o Programa Remessa Conforme, a Receita Federal isenta de Imposto de Importação as compras de até US$ 50 destinadas a pessoas físicas. Os estados cobram 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em troca, os sites participantes do programa informam a Receita Federal da compra, com as mercadorias tendo prioridade na liberação pela alfândega.

Em entrevista coletiva para detalhar o projeto de lei complementar, o secretário extraordinário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que as empresas sediadas no exterior terão que fazer o registro para recolher a CBS e o IBS.

Segundo o auditor-fiscal da Receita Roni Petterson Brito, que participou da entrevista e auxiliou na elaboração do projeto de lei complementar, o registro será simplificado, como ocorre em outros países.

Appy esclareceu que a plataforma digital passará a ser responsável pelo pagamento. Dessa forma, se uma empresa estrangeira vender um software (programa de computador) a uma empresa no Brasil, a empresa fora do país terá de recolher a CBS e o IBS. Caso a companhia estrangeira não recolha o tributo, o comprador no Brasil terá de pagá-lo diretamente, acrescentando a alíquota ao preço de venda da mercadoria.

Edição: Kleber Sampaio

Compartilhe:

Imagem por:IMAGEM ILUSTRATIVA

Morreu o paciente residente em Apucarana, com suspeita de ter contraído a febre do Oropouche. A notícia levantou preocupações sobre a disseminação dessa doença pouco conhecida.

A Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS) foi quem confirmou o caso da doença após realizar um “teste sentinela” junto ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Esse teste é periodicamente utilizado em amostragens de sangue de pacientes, permitindo a detecção de doenças como a febre do Oropouche. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou na quarta-feira (24) o caso de febre do oropouche em Apucarana.

O paciente foi diagnosticado após buscar atendimento na Central da Dengue no Lagoão, inicialmente devido a sintomas que sugeriam dengue. No entanto, exames mais detalhados revelaram a presença do vírus da febre do Oropouche em seu organismo.

Uma investigação será iniciada para confirmar se a morte do paciente foi realmente causada pela febre do Oropouche ou por outra doença.

De acordo com informações, os sintomas apresentados pelo paciente foram inicialmente associados a arboviroses, o que levou os profissionais de saúde a suspeitarem de dengue. No entanto, a confirmação do vírus da febre do Oropouche mudou o cenário e ressaltou a importância da vigilância epidemiológica e da capacidade de diagnóstico preciso.

Diante desse acontecimento, autoridades de saúde estão em alerta, intensificando medidas de controle e prevenção para evitar a propagação da febre do Oropouche na região. O nome do paciente não foi divulgado até o momento, mas sua morte levanta questões importantes sobre a saúde pública e a necessidade de monitoramento constante de doenças emergentes.

Compartilhe:

Imagem por:Foto: André Garcia - Canal 38

estemunhas relatam detalhes do incidente na Avenida Maracanã em Arapongas.

Na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, um acidente de trânsito ocorreu na Avenida Maracanã, em Arapongas, deixando um motociclista ferido. Segundo informações fornecidas pelo repórter André Garcia do Canal 38, testemunhas que estavam presentes no local descreveram os eventos que levaram ao incidente.

O acidente foi testemunhado por pessoas que estavam em um posto de combustível próximo à avenida. Elas relataram que ajudaram a imobilizar o motociclista ferido e chamaram os serviços de emergência (SAMU). que encaminharam a  vítima para atendimento hospitalar. De acordo com os relatos, os dois veículos envolvidos estavam seguindo no sentido Apucarana quando a motocicleta tentou uma ultrapassagem pela direita.

No entanto, o condutor da moto acabou sendo fechado pelo outro veículo, resultando em uma colisão entre a parte traseira e a frente do carro. Como resultado do acidente, o motociclista sofreu ferimentos no braço direito e precisou de atendimento médico.

O incidente destaca a importância da atenção e cuidado dos condutores no trânsito, além da necessidade de respeitar as regras de circulação para evitar acidentes. A segurança no trânsito é uma responsabilidade compartilhada por todos os usuários das vias públicas, e a conscientização sobre os riscos e as consequências dos acidentes é fundamental para prevenir tragédias e preservar vidas.

Compartilhe:

Mais lidas

PM de Apucarana recolhe motocicleta abandonada após denúncia anônima

Prefeito Sérgio Onofre Convida para a Abertura dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Doméstica Contra a Mulher”

STF retomará quinta-feira julgamento sobre revisão da vida toda Sessão foi suspensa em dezembro do ano passado

PM de Jandaia do Sul aborda elemento por infração de trânsito

Operação da Guarda Municipal de Arapongas resulta na prisão de três indivíduos por tráfico de drogas

Tempo melhora e mais sete rodovias têm tráfego liberado

Canal 38 ao vivo

Previsão do tempo

Redes Sociais